quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Dani filth novo projeto.
Em 2011 Dani Filth se reúne com Rob Caggiano, King e John Tempesta, para formar um novo projeto Temple Of The Black Moon no press-release a banda se descreve como uma mistura de elementos de grupo como Tool, Celtic Forest, Immortal e At The Gates. A idéia dos músicos é gravar o primeiro disco esse ano e começar a excursionar em 2012.
Matthew Tuck.
Matthew Tuck, mais conhecido como Matt Tuck, nasceu em 20 de Janeiro de 1980 em Bridgend, País de Gales. Ele é o vocalista e guitarrista da banda deMetalcore, Bullet For My Valentine. Matt também toca bateria, teclados e gaita. Ele e sua namorada, Charly Dollhart, têm um filho, Evann, nascido em março de2010.[1]
Guitarras
- Main Guitar-Jackson RR1T(Black).
- Backup Guitar-Jackson RR1T USA Custom Shop with Reverse Headstock.
- Jackson RR1 (white w/black pinstripes).
- Jackson RR5 Pro series.
- Gibson Flying V Guitar.
- Gibson Zakk Wylde signature.
Static X
Static-X é uma banda de Metal industrial que surgiu em 1994 nos Estados Unidos. O vocalista Wayne Static era de Michigan e Ken Jay de Illinois. Eles se conheceram em Chicago. Naquela época, Ken tocava em uma banda e estava trabalhando em uma loja de discos. Wayne tinha uma banda gótica, os Deep Blue Dream, que ensaiavam junto com os Smashing Pumpkins. Essa banda deles não estava dando certo, então eles decidiram de mudar para Los Angeles. Osaka Koichi Fukuda viu um panfleto da dupla em Los Angeles e procurou eles, então se tornou o guitarrista da banda. Tony Campos também entrou na banda, ele costumava tocar em bandas de death metal e é o único que realmente é californiano. Seu primeiro CD foi o Wisconsin Death Trip lançado em 1999. A produção foi feita por Ulrich Wild, mesmo produtor de Pantera e Deftones. A música Bled for days virou trilha do filme A Noiva de Chucky e junto com a música Push It, entrou no CD Korn Extra Values.
Koichi saiu da banda para poder ficar mais tempo com a sua família e foi substituído por Tripp Eisen. Tripp ficou 4 anos na banda e participou de 3 CDs. Em 2005ele foi preso por ter raptado e estuprado uma garota de 14 anos, ele já estava sendo investigado por ter mantido relações com menores de idade. E dessa vez ele foi pego no carro com a garota, ele pagou 100 mil dólares para ter o direito de responder ao processo em liberdade, mas caso ele seja condenado, receberá uma pena de 30 anos. Tripp sai da banda, e Koichi volta. Eles lançam o mais novo CD, Start a War em 2005. Já em 2007 lançam Cannibal.
Após participar de eventos como o Ozzfest, a banda entra em estúdio e começa o processo de gravação do novo álbum, Cult of Static, lançado em 17 de março de2009.
Esta banda é de New Metal !!!
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Spineshank
A banda de nu metal Spineshank foi formada em fevereiro de 1996 na cidade de Los Angeles, Estados Unidos.
Em 1998 assinaram com a gravadora Roadrunner e lançaram o álbum Strictly Diesel. Em2000 foi lançado o segundo trabalho The Height of Callousness e em 2003 o álbum Self-destruction Pattern.
Já tocaram com as bandas: Coal Chamber, Snot, System of a Down, Soulfly, Sepultura, Fear Factory, Danzing, entre outros.
Nokturnal Mortum é uma banda de black metal sinfônico da Ucrânia que contém em suas composições raízes da cultura eslava, sendo muito notável o som folclórico (teclado eletrônico o qual simula flautas, ocarinas, etc.) que acompanha as guitarras formando um estilo diferente do black metal comum.
Behemoth: ensaia pela primeira vez em 2011
Os poloneses do Behemoth não ensaiaram como uma banda desde que Nergal foi diagnosticado com leucemia em 2010. Desde então, Nergal passou por tratamento quimioterapia e um transplante de medula óssea. Agora, pela primeira vez em quase um ano, Behemoth está de volta à sala de ensaio trabalhando em músicas antigas e novas.
O vocalista/guitarrista Nergal emitiu a seguinte nota: "Então, os primeiros ensaios após o transplante estão satisfatórios! Eu não queria ficar exaltado num primeiro momento, só queria ver como as coisas iriam funcionar, mas eu tenho que dizer... no segundo ensaio tocamos "Fire E Ov The Void", "Lucifer", "Conquer All" ou "Antichristian Phenomenon"" impecáveis. Um de nós ainda perguntou: "Será que realmente ficamos um ano afastados um do outro?' Ha ha... foram bons momentos em boa companhia! Mas a maior surpresa foram as canções que nós NUNCA tocamos ao vivo e planejamos tocar na próxima "Phoenix Rising Tour"... Eu não vou revelar nenhum nome ainda, que seja um mistério até chegarmos ao palco, certo?"
"Entre outras novidades, eu comecei tocando algumas coisas novas também... é muito cedo para mais comentários, mas soa MUITO perturbador e sinistro. Mal posso esperar para mostar essas idéias para os meus amigos..."
Muitos planos estão em andamento no campo de Behemoth, por isso mantenha-se atualizado no http://www.behemoth.pl/ para novidades.
O vocalista/guitarrista Nergal emitiu a seguinte nota: "Então, os primeiros ensaios após o transplante estão satisfatórios! Eu não queria ficar exaltado num primeiro momento, só queria ver como as coisas iriam funcionar, mas eu tenho que dizer... no segundo ensaio tocamos "Fire E Ov The Void", "Lucifer", "Conquer All" ou "Antichristian Phenomenon"" impecáveis. Um de nós ainda perguntou: "Será que realmente ficamos um ano afastados um do outro?' Ha ha... foram bons momentos em boa companhia! Mas a maior surpresa foram as canções que nós NUNCA tocamos ao vivo e planejamos tocar na próxima "Phoenix Rising Tour"... Eu não vou revelar nenhum nome ainda, que seja um mistério até chegarmos ao palco, certo?"
"Entre outras novidades, eu comecei tocando algumas coisas novas também... é muito cedo para mais comentários, mas soa MUITO perturbador e sinistro. Mal posso esperar para mostar essas idéias para os meus amigos..."
Muitos planos estão em andamento no campo de Behemoth, por isso mantenha-se atualizado no http://www.behemoth.pl/ para novidades.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
slipknot em são paulo
Como todos já sabem, o Slipknot vai tocar no Rock in Rio (Rio de Janeiro) em setembro desse ano, mas os ingressos se esgotaram rápido e muita gente ficou sem.
Temos recebidos muitos e-mails e tweets de gente perguntando se haveria mais algum show da banda no Brasil, mas infelizmente nenhuma produtora se manifestou em contratar a banda para shows extras.
Decidimos abrir um abaixo-assinado, para mostrar a essas produtoras que o público tem interesse em mais um show, e quem sabe isso chame atenção. Não podemos dar garantia de nada, mas precisamos tentar e precisamos de vocês.
Divulguem no twitter, Orkut, Facebook, MSN e onde mais vocês puderem. Precisamos de no mínimo 10 mil assinaturas pra começar.
Temos recebidos muitos e-mails e tweets de gente perguntando se haveria mais algum show da banda no Brasil, mas infelizmente nenhuma produtora se manifestou em contratar a banda para shows extras.
Decidimos abrir um abaixo-assinado, para mostrar a essas produtoras que o público tem interesse em mais um show, e quem sabe isso chame atenção. Não podemos dar garantia de nada, mas precisamos tentar e precisamos de vocês.
Divulguem no twitter, Orkut, Facebook, MSN e onde mais vocês puderem. Precisamos de no mínimo 10 mil assinaturas pra começar.
O link para o abaixo assinado é esse aqui: http://www.petitiononline.com/slipsp/
Vamos divulgar e quem sabe, a gente consiga mais uma chance de ver o Slipknot.
Vamos divulgar e quem sabe, a gente consiga mais uma chance de ver o Slipknot.
Instruções para assinar: acesse o link, clique em “Sign petition” preencha os campos obrigatórios (Nome, E-mail, Cidade/Estado). Clique em “Preview your signature” e depois em “Approve Signature.”
Sonisphere Knebworth – 10/07
por Natália em 10/07/2011Hoje, as 17:00 (horário de Brasília) rolou streaming do último show da banda no Sonisphere, em Knebworth. Por enquanto não há vídeos disponíveis e apenas uma galeria de fotos, mas conforme saiam mais informações, nós atualizamos esse post.
Setlist:
1. Intro
2. (SIC)
3. Eyeless
4. Wait and Bleed
5. The Blister Exists
6. Liberate
7. Before I Forget
8. Pulse of The Maggots
9. Frail Limb Nursery
10. Purity
11. Left Behind
12. Disasterpiece
13. Psychosocial
14. The Heretic Anthem
15. Duality
16. Only One
17. Spit it Out
18. [515]
19. People = Shit
20. Surfacing
2. (SIC)
3. Eyeless
4. Wait and Bleed
5. The Blister Exists
6. Liberate
7. Before I Forget
8. Pulse of The Maggots
9. Frail Limb Nursery
10. Purity
11. Left Behind
12. Disasterpiece
13. Psychosocial
14. The Heretic Anthem
15. Duality
16. Only One
17. Spit it Out
18. [515]
19. People = Shit
20. Surfacing
Fotos: Continue Lendo »
Vídeo: tributo ao Paul
por Natália em 10/07/2011Como foi postado antes, o Slipknot tinha pedido aos fãs 2 minutos de silêncio às duas da tarde no Sonisphere de hoje, em homenagem a Paul. O vídeos pode ser visto abaixo:
Fonte: Blabbermouth
Corey Taylor responde perguntas dos fãs
por Natália em 7/07/2011No dia 11 de julho, as 19:00 (horário de Brasília), Corey Taylor vai fazer um streaming, onde vai ler partes do seu livro e responder perguntas dos fãs.
O streaming vai acontecer nesse link.
Não se esqueça que, para participar, sua pergunta deve ser enviada em inglês na hoa que o streaming estiver acontecendo.
O streaming vai acontecer nesse link.
Não se esqueça que, para participar, sua pergunta deve ser enviada em inglês na hoa que o streaming estiver acontecendo.
O livro tem lançamento nos Estados Unidos dia 12 de julho, e no Reino Unido dia 14.
Clique aqui para reservar sua cópia (em inglês).
(A compra feito pela Amazon.com, com o frete mais barato para São Paulo, ficou em torno de U$23,00)
(A compra feito pela Amazon.com, com o frete mais barato para São Paulo, ficou em torno de U$23,00)
Joey Jordison na “Modern Drummer Readers Poll”
por Natália em 7/07/2011Todo ano, a revista “Modern Drummer” abre uma votação aos leitores para que eles escolham os melhores bateristas de 2011. Nessa edição, Joey ficou em segundo lugar. Confira o ranking:
1. Chris Adler (Lamb Of God)
2. Joey Jordison (Slipknot)
2. Morgan Rose (Sevendust)
4. Gene Hoglan (Fear Factory, Testament, Dethklok)
5. Brann Dailor (Mastodon)
2. Joey Jordison (Slipknot)
2. Morgan Rose (Sevendust)
4. Gene Hoglan (Fear Factory, Testament, Dethklok)
5. Brann Dailor (Mastodon)
Fonte: Blabbermouth
Sonisphere Finlândia – 02/07
por Natália em 2/07/2011Fotos:
Vídeos:
742617000087 e (SIC)
Eyeless
Wait and Bleed
Spit it Out
Duality
Psychosocial
The Heretic Anthem
Pulse of The Maggots
People = Shit
Liberate
Left Behind
Surfacing
The Blister Exists
Before I Forget
Eyeless
Wait and Bleed
Spit it Out
Duality
Psychosocial
The Heretic Anthem
Pulse of The Maggots
People = Shit
Liberate
Left Behind
Surfacing
The Blister Exists
Before I Forget
Thanks to: Maggots Plague, OOTP and Slipknot Mexico
Vídeo: Only One (1996)
por Natália em 1/07/2011Anders Colsefini (vocalista da primeira formação), divulgou em seu canal no Youtube um vídeo da banda tocando “Only One” que foi gravado em 1996, antes de Corey e Jim entrarem para o Slipknot.
São Petersburgo – Rússia
por Natália em 30/06/2011Segunda apresentação na Rússia, dia 30/06 em São Petersburgo.
Setlist:
01. 742617000027
02. (sic)
03. Eyeless
04. Wait and Bleed
05. The Blister Exists
06. Liberate
07. Before I Forget
08. Pulse Of The Maggots
09. Purity
10. Left Behind
11. Disasterpiece
12. Psychosocial
13. The Heretic Anthem
14. Duality
15. Only One
16. Spit It Out
17. (515)
18. People = Shit
19. Surfacing
02. (sic)
03. Eyeless
04. Wait and Bleed
05. The Blister Exists
06. Liberate
07. Before I Forget
08. Pulse Of The Maggots
09. Purity
10. Left Behind
11. Disasterpiece
12. Psychosocial
13. The Heretic Anthem
14. Duality
15. Only One
16. Spit It Out
17. (515)
18. People = Shit
19. Surfacing
banda Blutengel
Blutengel (em alemão: Anjo de Sangue) é um grupo alemão com gênero voltado aoFuturepop e de estilo gótico. A banda é formada por seu fundador, Chris Pohl (também integrante e criador do Terminal Choice, Tumor, Pain of Progress e Seelenkrank), todos seus projetos musicais. As letras são escritas em duas línguas, inglês e alemão, juntando vocais masculino e feminino. (discografia)
- 1999: Child of Glass
- 2001: Seelenschmerz
- 2002: Angel Dust
- 2004: Demon Kiss
- 2005: Live Lines (ao vivo)
- 2005: The Oxidising Angel EP
- 2006: My Saviour EP
- 2007: Labyrinth
- 2009: Schwarzes Eis
- 2009: Soultaker EP
- 2011: Tränenherz
domingo, 19 de junho de 2011
Dry Cell é uma banda estadunidense de Nu Metal. A banda ficou bem conhecida por ter sua música "Body Crumbles" na trilha sonora do filme Rainha dos Condenados.
Banda insolence nu-metal
Insolence é uma banda de Nu metal que foi formada em San Jose, Califórnia em 1995. Eles também usam Rap , Reggae e Hardcore em suas músicas. [1] Eles colocaram dois discos grandes gravadoras Revolução na Maverick Records e estão fortes na Warner Bros Records. A banda sétimo álbum de estúdio Audio War foi lançado em 08 de agosto de 2007 a gravadora independente Powerslave Records.
Tripp Eisen prezo
Atualmente ele está detido cumprindo sua pena em regime fechado, por acusação de abuso sexual de menor, quando foi encontrado dormindo com uma garota de 14 anos.
sábado, 18 de junho de 2011
A História do Burzum: Parte II - A morte de Euronymous
Esta é uma tradução da biografia do Burzum, em nove partes, publicada originalmente no site da banda, e redigida pelo próprio Varg Vikernes. Varg é um assassino confesso, defensor da supremacia branca e possivelmente um incendiador de igrejas. O texto foi traduzido em sua totalidade, e não expressa a opinião do tradutor, nem do site Whiplash!, nem de nenhum outro senão a do próprio autor, Varg Vikernes.
De certa forma, tem sido interessante ver como algumas pessoas sentem a necessidade de criar histórias sobre o motivo pelo qual eu acabei matando Euronymous. Mas é triste ver que essas pessoas criam histórias somente porque a verdade é inconveniente para elas.Em 1991 a maior parte dos músicos de metal da Noruega acreditava que Euronymous era um cara legal, mas no segundo semestre de 1992 a maior parte de nós percebeu que ele não era assim. Quando a DSP (Deathlike Silence Productions), sua gravadora, lançou o álbum de estréia do Burzum em março de 1992, ele teve que fazer um empréstimo para poder pagá-lo. Ele não tinha dinheiro para isso, então ele tomou emprestado de mim. Quando vendeu todos os álbuns do Burzum ele pagou suas contas particulares ao invés de prensar mais cópias – ou devolver o dinheiro que me devia (e, a propósito, eu também nunca vi o dinheiro dos royalties). Então depois de vender tudo ele não tinha dinheiro para prensar mais cópias. Essa é provavelmente a razão que levou muitos a acreditarem que eu o matei por dinheiro, mas certamente eu não conseguiria meu dinheiro de volta matando ele. Quebrar as suas pernas poderia ter funcionado, mas matá-lo não. Eu sempre posso ganhar mais dinheiro se quiser, mas eu nunca invisto mais do que aquilo que posso perder. Tenho uma relação bem tranqüila com o dinheiro, então esse rumor é simplesmente estúpido, mesmo porque estamos falando de apenas umas 36.000 coroas norueguesas (por volta de 5.100 dólares, equivalente a um salário mensal médio na Noruega).
Eu agüentei as conseqüências de sua incompetência e estupidez e fundei meu próprio selo, chamado Burznazg (que, na Língua Negra de Tolkien, significa “Anel Negro”) e que depois (no final de 1992) foi mudado para Cymophane (em grego: “Acenar para aparecer”, o nome de uma pedra que tem a forma de um olho) e decidi fazer tudo sozinho. Eu não precisava dele. Tudo o que ele fez foi sentar sua bunda gorda em sua loja, beber Coca Cola e comer kebab [N.: espetos de carne estilo árabe]. Sua loja estava indo por água abaixo e era apenas uma questão de tempo antes dele (e portanto da DSP) ir à falência.
Mas ainda não tínhamos cortado relações com ele, não completamente, e, como última tentativa de manter sua loja funcionando, concordamos que eu deveria dar uma entrevista a um jornal para atrair alguma atenção para o metal. Ele não tinha mais álbuns do Burzum, mas ainda tinha outros álbuns para vender em sua loja. Quando eu dei a entrevista anônima em janeiro de 1993 eu exagerei bastante e, quando o jornalista foi embora, nós – uma garota e eu – demos umas boas risadas, porque ele não pareceu ter entendido que eu estava zoando com ele. Ele levou tudo muito a sério. Infelizmente, ele procurou a polícia no dia seguinte (19), fui preso e, no dia 20, seu jornal publicou a sua versão do que eu tinha dito, e isso enquanto eu estava encarcerado e incapaz de dizer a alguém que aquilo era somente um monte de asneiras que eu tinha dito para atrair algum interesse para um certo gênero musical – e para ajudar Euronymous a ganhar alguns fregueses e alguns trocados.
Euronymous com a maquiagem
Quando eu saí da prisão eu estava bastante desiludido por tudo o que tinha acontecido na mídia e a polícia bagunçou tanto a minha vida quando fez a batida em meu apartamento que foi difícil levar a Cymophane pra frente do jeito que eu tinha planejado. Enquanto isso, a DSP assinou (provavelmente devido ao alvoroço da mídia) um contrato de distribuição com uma empresa de Oslo [N.: capital da Noruega] e conseguiu voltar a prensar e vender seus álbuns.
Euronymous agiu como um completo imbecil ao fechar a loja, e a maior parte de nós concordou que ele era um grande bundão e um idiota. Eu estava furioso por ele não ter tirado proveito da situação, que foi o que me levou a dar aquela entrevista idiota, e não queria mais nada com ele. Não dava pra fazer negócios com ele. Ao invés disso, consegui um contrato com uma empresa de distribuição em Oslo para a Cymophane, e continuei sozinho.
Para mim ele nem existia mais. Quando ele me telefonou para me perguntar se eles, os caras do Mayhem, poderiam ficar em minha casa enquanto estivessem nos estúdios Grieghallen para terminar o álbum do Mayhem, eu disse não. E ninguém mais em Bergen queria dar a eles um lugar para ficarem, então eles precisaram alugar um quarto em um motel. Ninguém tinha nada contra Hellhammer, o único outro membro do Mayhem na época, mas nós simplesmente não queríamos nos envolver com Euronymous. Eu sempre tive um bom relacionamento com Hellhammer, e ele também não estava muito impressionado com Euronymous, por assim dizer. Em 1992, quando gravamos "De Mysteriis Dom Sathanas", ele até brincou dizendo que deveríamos matar o cara!
Mayhem: Dead e Euronymous
Algum tempo depois o Mayhem chamou um novo guitarrista, Snorre W. Ruch of Thorns, de Trondheim, e quando ele se mudou para Bergen eu o deixei dormir em uma cama para hóspedes na sala de meu apartamento até que ele conseguisse o seu próprio. Nesse momento Euronymous começou a conspirar contra minha vida. Ele queria me matar. Para ele eu era o problema, então me matando ele acreditava que o problema desapareceria.
Snorre
Muitos alegaram que eu exagerei em minha reação, até porque Euronymous era um bundão mesmo, e ele não teria coragem nem para tentar me matar. Claro, ele era um bundão, mas daquela vez ele não contou seus planos para todo mundo, como ele costumava fazer. Mas eu levei aquilo a sério porque ele contou somente para algumas pessoas em quem confiava, seus amigos mais próximos – ou aqueles que ele acreditava que eram seus amigos mais próximos. Além disso, em agosto de 1993 ele estava prestes a ser preso por quatro meses, depois de ser condenado por ferir duas pessoas com uma garrafa quebrada, porque eles tinham “olhado para sua namorada” em um ponto de ônibus. Ele não era um cara muito simpático e, quando ele sentia que estava sendo posto contra a parede, ele era bem capaz de executar seus planos. Quando sentem muito medo, mesmo os maiores covardes tornam-se perigosos.
No mesmo dia em que ele contou a Snorre sobre suas intenções de me matar (e, indiretamente me contou, já que eu estava ouvindo a conversa), eu recebi uma carta dele, na qual ele fingia estar sendo bem amigável e dizia que queria me encontrar para discutir um contrato que eu não tinha assinado ainda. Essa era a única desculpa que ele tinha para me encontrar e parecia que ele estava armando uma pra cima de mim. De acordo com seus “amigos”, o plano era me encontrar, me nocautear com uma arma de choque, me amarrar e me colocar no porta-malas de um carro. Depois ele dirigiria até uma floresta, me amarraria a uma árvore e me torturaria até a morte enquanto gravaria tudo em vídeo.
Varg Vikernes
Deixamos Bergen por volta das 21:00 e chegamos a Oslo entre 03:00 e 04:00 (não me lembro exatamente, já que isso aconteceu há mais de onze anos). Nós nos revezamos na direção e, quando chegamos, eu estava dormindo no banco de trás. Por causa disso eu tinha tirado meu cinto e, quando paramos, eu passei o cinto para ele e pedi para colocá-lo em um lugar seguro. Eu tinha guardado uma faca no cinto e ficar dirigindo com uma faca no banco de trás não é muito seguro.
Chegamos então à porta de frente do prédio e toquei a campainha. Ele estava dormindo. Você poderia pensar que visitar pessoas no meio da noite é um pouco estranho, mas era perfeitamente normal para nós. Muitas pessoas na cena metal eram “criaturas noturnas”, por assim dizer. Ele perguntou quem era, e eu disse meu nome. “Estou dormindo. Não dá pra Você voltar mais tarde?”, disse ele. “Eu trouxe o contrato. Me deixe entrar”, eu disse e entrei rapidamente. Seu flat era no quinto (ou quarto?) andar e comecei a subir as escadas. Snorre queria fumar um cigarro e, como o fumo era proibido no apartamento de Euronymous (e no meu carro), ele ficou no térreo fumando.
Euronymous estava esperando por mim na entrada, parecendo muito agitado, e entreguei o contrato a ele. Devo acrescentar que ele estava, obviamente, bem nervoso. O cara que ele planejava matar tinha aparecido em sua porta no meio da noite. Então perguntei a ele que po**a ele queria e, quando dei um passo à frente, ele entrou em pânico. Ele ficou histérico e me atacou com um chute no peito. Eu simplesmente o joguei na porta e fiquei um pouco atordoado. Eu não estava atordoado pelo seu chute, mas pelo fato dele ter me atacado. Eu não esperava aquilo. Não em seu apartamento e não daquela maneira. Ele tinha começado a treinar “kick boxing” havia pouco tempo e, como todos os iniciantes, achou que tinha se tornado um “Bruce Lee” da noite pro dia.
Alguns segundos depois ele se levantou do chão com um pulo e correu pra cozinha. Eu sabia que ele tinha uma faca na mesa da cozinha e pensei “se ele vai pegar uma faca, eu também vou pegar uma faca”. A minha faca de cinto estava no carro, porque estava no cinto que eu tinha deixado lá, mas eu tinha um canivete, ou melhor, uma faca de bota (com uma lâmina de 8 cm) em meu bolso. Eu pulei na frente dele e consegui pará-lo antes que pusesse suas mãos na faca de cozinha. Nesse momento ele já tinha mostrado suas intenções então, quando ele correu pro quarto, eu percebi que ele queria pegar outra arma. Algumas semanas antes ele tinha dito a algumas pessoas que em breve a polícia devolveria para ele a espingarda (a usada por “Dead” quando ele se matou), então eu percebi que era isso o que ele estava tentando: pegar a sua espingarda (embora ele, na verdade, não tivesse uma arma de choques ou uma espingarda em seu apartamento, eu não sabia). Eu corri atrás dele, o esfaqueei e fiquei um pouco surpreso quando ele saiu correndo do apartamento. Não fez nenhum sentido ele ter fugido e o que me deixou zangado foi saber que ele tinha começado a briga mas, no momento em que ele se deu mal ele decidiu fugir, ao invés de lutar como um homem. Isso é algo que sempre detestei.
Euronymous
Do lado de fora encontramos Snorre, que tinha terminado seu cigarro. Todas as portas pareciam iguais e Snorre era um cara bem distraído, então ele acabou subindo até o sótão, um andar acima, por engano. Confuso, ele desceu e usou seu isqueiro para iluminar o número da porta, tentando ler para saber se era o apartamento certo. Enquanto ele estava tentando ler o número da porta, Euronymous saiu correndo de cueca, sangrando e gritando como um louco. Snorre ficou tão surpreso e aterrorizado que ficou parecendo um fantasma, e pareceu que seus olhos estavam prestes a saltar. De acordo com Snorre, ele ficou tão surpreso e chocado que apagou e não se lembrou de nada até que momentos depois eu perguntei se ele estava bem.
Euronymous desceu um lance de escadas e parou para tocar a campainha do vizinho. Ele percebeu rapidamente que eu o estava seguindo, então ele continuou a fugir escada abaixo, batendo nas portas e tentando tocar as campainhas dos vizinhos conforme ia passando por elas, gritando por ajuda. Eu esfaqueei (três ou quatro vezes) o seu ombro esquerdo enquanto ele corria, já que essa era a única parte que eu podia atingir enquanto estávamos correndo. Ele então tropeçou e quebrou uma lâmpada na parede, provavelmente com sua cabeça ou braço, e caiu sobre os fragmentos de vidro – de cuecas. Correndo, passei por ele e esperei. Snorre ainda estava no andar de cima e eu não tinha idéia de como ele reagiria a tudo isso. Seria tudo uma armadilha e ele estaria participando? Ele poderia me atacar também? Eu não sabia. Quando Snorre veio correndo ele pareceu bem assustado e eu apenas deixei ele passar direto por mim. Aí eu percebi que ele não fazia parte daquilo, então perguntei se ele estava bem (porque ele certamente não parecia bem). Nesse momento Euronymous ficou de pé novamente. Ele pareceu conformado e disse: “Já chega”, mas então ele tentou me chutar novamente e eu acabei com ele enfiando a faca em seu crânio, pela sua testa, e ele morreu instantaneamente. Seus olhos viraram e um gemido pôde ser ouvido enquanto seus pulmões se esvaziavam depois que morreu. Ele caiu sentado, mas a faca estava enfiada em sua cabeça, então eu o segurei enquanto tentava tirar a faca. Quando puxei a faca de seu crânio ele caiu para frente e rolou por um lance de escadas como um saco de batatas – fazendo barulho suficiente para acordar toda a vizinhança (era uma escadaria barulhenta, de metal).
Isso pode soar como uma maneira estranha de matá-lo, mas minha faca era muito pequena e apenas pontuda. A lâmina não era afiada. Era tão cega que eu não conseguiria cortar um tomate em dois sem esmagá-lo. A única maneira de matá-lo rapidamente com aquela faca seria perfurar seu coração ou crânio. De fato, eu poderia ter sido capaz de matá-lo muito mais fácil e rapidamente se eu nem tivesse uma faca e, ao invés disso, tivesse batido nele até a morte. A única razão que me fez sacar a faca foi porque ele estava tentando fazer isso e eu imaginei que seria justo se eu também tivesse uma faca, embora a que eu tinha não era muita coisa.
Ele já havia mostrado sua intenção de me matar e, mesmo ele não sendo mais uma ameaça direta contra mim naquele local e naquele momento, eu não senti nenhum remorso por tê-lo matado. Sua covardia me deixou muito zangado e eu não vi nenhum motivo para deixá-lo viver, não quando ele já tinha demonstrado sua intenção de me matar. Se eu o tivesse deixado viver eu apenas teria dado a ele a oportunidade de atentar contra minha vida mais uma vez no futuro.
Matar uma pessoa com uma faca cega de 8 cm é algo bem sangrento mas, embora o sangue tenha espirrado sobre as paredes da escadaria conforme descíamos correndo, não havia sangue no meu rosto. De qualquer forma, Snorre tinha as chaves do carro então eu corri para impedi-lo de sair com o carro, me deixando para trás em Oslo, encharcado de sangue. Eu peguei as chaves, abri a porta, devolvi as chaves para ele e disse para dirigir. Eu entrei rapidamente no saco de dormir que eu guardava no porta-malas, antes de entrar no carro, para ter certeza de não deixar nenhuma marca de sangue no carro. Naquele momento eu achei que era melhor tentar fugir. O que eu não sabia era que Snorre ainda estava em choque, então ele apenas dirigiu a esmo em Oslo por 20 minutos e acabei tendo que assumir o volante. Enquanto dirigíamos por Oslo, Snorre viu um agente policial na estrada para Bergen nos arredores de Oslo, então tivemos que ir por outro caminho. Dirigimos para o norte na direção de Trondheim e logo depois desviamos para oeste. Eu parei perto de um lago e tirei todas as minhas roupas. Eu amarrei pedras nelas e nadei até deixá-las afundar onde o lago era mais profundo. Por sorte, eu ainda tinha as camisetas que pretendia vender em Sarpsborg (como disse, para o Metallion, pelo que me lembro), e Jørn of Hades tinha esquecido um agasalho de moletom (ironicamente, um moletom do Kreator, com os dizeres "Pleasure To Kill" [N.: “Prazer de Matar”]), então eu também tinha um moletom limpo (bem, não exatamente “limpo”, mas pelo menos não estava encharcado de sangue). Finalmente, eu tinha uma calça muito, muito suja que estava jogada havia muito tempo no banco de trás, então eu tinha um conjunto quase completo de roupas. Dirigir como um “soldado” e sem meias não seria um problema.
(Snorre depois mostrou à polícia onde eu tinha jogado as roupas, mas tudo o que eles conseguiram achar foi uma camiseta com a figura de um viking e o texto: “Noruega: Terra dos Vikings”, que não tinha traços de sangue. Tudo o mais havia desaparecido e mesmo mergulhadores não conseguiram encontrar coisa alguma. Eles não tinham absolutamente prova nenhuma de que a camiseta pertencia a mim [e quem neste mundo esperaria que eu usasse uma camiseta com esse tema?]. As outras peças de roupa provavelmente tinham afundado na lama espessa do fundo do lago, como era de se esperar).
Um amigo nosso ainda estava em meu apartamento. Quando decidi ir a Oslo estávamos assistindo a alguns vídeos e comendo pizza e, quando saímos, permiti que ele ficasse para terminar de assistir aos filmes e de comer. Naquele momento eu queria que ele saísse do apartamento, no caso da polícia já estar sabendo do que tinha acontecido. Paramos em Hønefoss perto de uma cabine telefônica, apenas para dizer ao cara para sair de meu apartamento. A primeira cabine que vimos estava rodeada de adolescentes, e não queríamos que ninguém nos visse no leste da Noruega naquele momento, então continuamos andando até achar outra cabine telefônica. Como eu estava dirigindo, Snorre saiu para telefonar, quando um carro da polícia passou descendo a estrada. Aparentemente os adolescentes tinham arrebentado a cabine telefônica antes de irem arrebentar a seguinte e alguém chamou a polícia. Quando o policial chegou e nos viu ele pensou que éramos as pessoas que ele estava procurando (esse foi ou não foi um bom exemplo da “Lei de Murphy” em ação?). O telefone estava quebrado e Snorre voltou pro carro. Eu dirigi, com a viatura a uns noventa metros atrás de nós, e percebi que, se ele nos parasse e simplesmente anotasse nossos nomes, seria impossível conseguir um álibi. Então eu acelerei cada vez mais, com a viatura logo atrás na mesma velocidade e, quando chegamos à estação de trem em Hønefoss eu virei à direita e dirigi como um completo maluco (pneus cantando, rodas patinando, saindo de traseira em cada curva e tudo o mais que se poderia esperar de uma fuga típica de filme “B”). Eu estava dirigindo um VW Golf e estávamos indo tão rápido que, antes que percebêssemos, estávamos na auto-estrada para Bergen novamente – e tínhamos nos livrado da polícia. Ele provavelmente nem tinha se preocupado em nos perseguir (ou, o que é pouco provável, não tinha conseguido nos acompanhar), já que uma investigação posterior (feita pela polícia) mostrou que ele nem mesmo relatou o incidente para seus superiores.
Naquele momento eu achei que eles poderiam já estar nos procurando e, para o caso de já estarem, eu sugeri a Snorre que eu deveria deixá-lo em uma estação de trem, num local chamado Gol, a caminho de Bergen. Se a polícia me parasse eu estaria sozinho e ele não teria problemas. Ele recusou a oferta e voltamos para Bergen sem quaisquer incidentes. A primeira coisa que fiz foi visitar uma gráfica para conseguir um álibi e depois fui me encontrar com o cara que havia ficado em meu apartamento, para dizer a ele que precisávamos conversar, para também conseguir um álibi. Snorre já havia dito a ele pelo telefone que “algo havia acontecido” em Oslo, quando paramos em uma cabine telefônica perto de Voss, algum tempo depois de termos saído de Hønefoss. Inventamos uma história e tudo parecia bem.
Então eu pude finalmente ir pra casa e dormir um pouco. Depois de uns 20 minutos de sono, a campainha tocou e apareceu um jornalista que queria falar comigo sobre a morte de Euronymous, que já havia sido descoberta (por volta das 11:00) e eu disse a ele que eu estava muito cansado para conversar com ele. Afinal, eu já estava sem dormir havia bastante tempo (embora eu não tenha dito isso a ele...). No dia seguinte, lemos nas primeiras páginas que “O ‘Conde’ [N.: de ‘Count Grishnackh’] está desconsolado! Ele ficou tão triste ao ouvir as notícias sobre a morte de seu melhor amigo que ele nem conseguiu falar conosco sobre o assunto”. Bastante irônico, Você não acha? Isso serve para mostrar como não dá para confiar nas histórias contadas pela mídia!
Algumas pessoas, por alguma razão bizarra, alegaram que eu matei Euronymous por causa de uma garota e, portanto, devo acrescentar que minha namorada da época (e de abril de 1993 até 1998) nem sabia quem ele era. Ela nunca tinha ouvido falar dele até eu matá-lo (e posso dizer que ela não era nem mesmo uma “metalhead”, mas uma garota “comum” que ouvia música pop). Então ela, obviamente, não tinha nada a ver com tudo isso e eu com certeza não o matei por causa de uma garota. Até onde eu sei Euronymous nunca teve uma namorada, então essas pessoas que estavam espalhando esse boato idiota não poderiam estar falando de sua namorada.
Mesmo as pessoas que me criticam por ter matado um conterrâneo norueguês estão erradas. Euronymous era, na verdade, lapão [N.: Originário da Lapônia, região do norte da Europa que abrange partes da Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia], o que pode ser claramente visto pelas fotos dele. Suas feições de lapão (mongóis) são claramente visíveis, seu cabelo era tipicamente lapão (fino e reto) e sua estatura também era reveladora (como a maior parte dos lapões, ele era muito baixo).
O problema era que Snorre ainda estava em choque. Tenho que admitir que nada disso me afetou. Não se tratava de um grande problema; um criminoso que tinha planos de me matar estava morto. E daí? Não vejo nenhuma razão para ter pena de uma pessoa que planejava me torturar até a morte enquanto gravava tudo para sua própria diversão.
A polícia queria falar comigo – já que eles acharam desde o primeiro dia que eu era culpado – e me convocaram para ir a Oslo para ser interrogado Eu concordei e falei com eles, apresentei o álibi que tínhamos criado após o assassinato e me liberaram. Em seguida eles passaram a investigação para minha cidade natal, por razões óbvias, e começaram interrogar os outros também. Eles não tinham qualquer evidência contra mim, então eles tinham que fazer alguém falar para poderem me pegar. Eles entenderam rapidamente que Snorre era o elo fraco da corrente, por assim dizer. Seus nervos estavam à flor da pele e eles pegaram pesado com ele. Eles telefonaram para ele na noite em que eu não estava lá, fazendo perguntas, sempre as mesmas perguntas, até que, depois de nove dias, ele não agüentou. De acordo com um relatório da polícia, ele estava tão abalado emocionalmente que precisaram esperar várias horas antes que pudessem conseguir algum tipo de declaração dele. Aparentemente aquilo foi uma experiência bastante traumática para ele. Ele contou que eu havia matado Euronymous e onde eu estava. Naquele momento eu estava em um clube noturno e, quando eu saí (entre 02:00 e 03:00, em uma sexta-feira, 19 de agosto de 1993), me prenderam.
Depois perguntaram meu nome e eu me recusei a dizer. Eles tiraram a minha roupa, me jogaram em uma cela, mantiveram a luz acesa 24 horas por dia, 7 dias por semana e não me deram sequer um cobertor ou lençol para eu me deitar. Eu já esperava por isso, então não houve um grande problema e eu só ria das suas tentativas patéticas de me abalarem mentalmente; porém, o “álibi” em meu apartamento teve o mesmo tratamento, porque contaram que ele estava sendo acusado de assassinato mas, estando completamente despreparado para isso, ele ficou tão atordoado que confessou tudo imediatamente. Algo tinha acontecido em Oslo, ele disse, e eu acabei matando Euronymous. Ele disse a eles o mesmo que Snorre tinha dito antes.
Porém eles ainda não tinham evidência concreta contra mim. A única coisa que eles realmente poderiam usar contra mim era a confissão de Snorre, mas ele nem mesmo tinha me visto esfaquear Euronymous. Seu testemunho provava que ele havia estado em Oslo, mas a única coisa que me ligava ao crime era seu testemunho. Eles até tinham uma gravação dele em fita, feita pela câmera de vigilância de um posto de gasolina em Hønefoss naquela noite, quando ele estava reabastecendo o carro no caminho para Oslo. Eu, por outro lado, não podia ser visto em lugar algum. Ele estava sozinho no carro. Se eles não tivessem feito nada a respeito disso, eles teriam sido forçados a condená-lo pelo assassinato, e eu ficaria livre. Ele estava com a corda no pescoço!
Então o que Você acha que aconteceu? Eles de repente alegaram – dois meses após o assassinato e dois meses após eu ter me tornado suspeito (e eles já tinham minhas digitais, da prisão em janeiro de 1993) – que haviam encontrado minhas digitais em sangue na cena do crime. Eu estava usando luvas quando o matei, então eu sabia que aquilo era uma grande asneira, mas ninguém mais sabia, e Snorre erroneamente acreditou que eu tinha dito a ele que eu não estava usando luvas quando o matei. Então, subitamente, Snorre e o outro cara mudaram suas histórias e alegaram que nós havíamos planejado tudo. Disseram pro cara no apartamento que eu tinha cometido o crime mas, se ele não cooperasse com eles, então Snorre seria condenado em meu lugar. “Você quer que Snorre vá para a cadeia por algo que Varg fez?”. Tudo estava preparado para me pegarem e para livrarem Snorre mas, nesse processo, eles inventaram uma história que era muito pior que a verdade. Eles alegaram que Snorre tinha planejado seu álibi dando seu cartão eletrônico (cartão de crédito) para o outro cara, que o usaria no meio da noite em Bergen, deixando assim evidência eletrônica de que ele estava em Bergen e não em Oslo naquele momento. Mas o único problema era que ele nunca deu ao outro cara seu cartão, então o outro cara obviamente nunca deixou rastro eletrônico algum em Bergen, então qual o motivo de fazer tal alegação? Eles alegaram que alugamos filmes que já tínhamos visto antes então, se alguém nos perguntasse sobre os filmes, seríamos capazes de dizer do que se tratavam. Eles também alegaram que o cara em meu apartamento tinha estado lá para fazer barulho, assim os vizinhos acreditariam que eu estava em casa. Disseram ainda que ele havia saído do apartamento usando minha jaqueta, para fazer as pessoas que ele encontrasse na rua acreditassem que ele era eu, usando o cartão de Snorre para deixar evidência eletrônica. Entretanto, ele nunca pegou o cartão de Snorre e ninguém disse que o tinha visto se passando por mim, então... Snorre teria me acompanhado para enganar Euronymous para que me deixasse entrar em seu apartamento, eles também alegaram, embora tenha sido eu quem tocou a campainha e falou com ele. Finalmente, eles disseram que eu havia dado uma faca a Snorre, que havia ficado no carro, no caso de eu precisar de sua ajuda. Essa, claro, era a faca de cinto que eu havia pedido a ele que colocasse no porta-luvas, porque eu não queria uma faca jogada no banco de trás do carro. Naturalmente, eu não a coloquei no cinto porque é ilegal andar por Oslo com uma grande faca no cinto e eu poderia ter sido preso se a polícia me pegasse. Eles distorceram tudo completamente e fizeram parecer que eu havia planejado o assassinato.
Eu não sei se isso é embaraçoso ou apenas estúpido, mas o cara no apartamento costumava realmente dizer que era eu quando saía. Ele chegava a dizer “Oi, eu sou o ‘Conde’” como chamariz quando estava paquerando as garotas (?!). Sei disso porque algumas garotas me contaram. Então se ele realmente usou minha jaqueta e andou por Bergen tentando fazer as pessoas acreditarem que ele era eu, isso não significava necessariamente que ele estava tentando me dar um álibi. Isso na verdade é uma prova do quão patético ele era – e o quão baixos alguns seres humanos podem ser para conseguirem transar. Devo acrescentar que eu não vejo como esse chamariz poderia ter dado certo, considerando que seria muito fácil para as garotas perceberem que ele não era “o Conde”. Bergen é uma cidade muito pequena de apenas 130.000 (ou 250.000 se você incluir toda a municipalidade) pessoas e praticamente todo mundo naquela época sabia qual era a minha aparência, então onde é que ele estava com a cabeça?! Ele nem era natural de Bergen (e sim de Lillehammer, no leste da Noruega), e qualquer um poderia perceber isso no momento que ele abria a boca.
Na verdade, eu chego até a ficar envergonhado pelo fato de ter feito amizade com essas pessoas, tanto esse cara quanto Snorre – e por algum tempo também com Euronymous. Há um ditado que diz: “Diga-me com quem andas que te direi quem és”. Se isso é verdade eu certamente fui um completo idiota... Mas em meu favor devo salientar que eu também tinha outros amigos, bons amigos (pôxa!).
Eles nunca conseguiram explicar porque Snorre poderia querer matar Euronymous. Ele tinha acabado de se juntar ao Mayhem como guitarrista, algo que era o sonho de muitos guitarristas de heavy metal, tenho certeza, e era um amigo de infância de Euronymous, então isso não faz sentido algum. Além disso, eles alegaram que eu havia planejado “cortar sua garganta” (provavelmente porque aquilo fazia com que eu parecesse muito cruel) mas, se fosse esse o caso, porque então eu traria uma faca cega que era somente pontuda? Eu poderia ter simplesmente tentado cortar sua garganta com uma colher. Isso também não faz nenhum sentido – e sabemos ainda perfeitamente que eu não cortei sua garganta.
Eles e a polícia estavam tão interessados em inventar coisas para me condenar que, no final, Snorre também acabou condenado, por me ajudar a planejar um assassinato e por me ajudar psicologicamente (sim, “claro”). Porém, o outro cara, que alegou ter participado ativamente do planejamento do “assassinato” e do meu álibi, passou um total de uma única noite numa cela. Ele nunca foi acusado de coisa alguma, o que é bem estranho. Se a polícia tinha acreditado seriamente na teoria maluca que ele apresentou, ele deveria ter sido condenado também, mas eles sabiam que aquilo era um monte de asneiras criadas para me pegar, e então deixaram ele ir. E devo acrescentar que não temos um sistema de recompensas para informantes aqui na Noruega, como eles têm nos EUA e possivelmente em outros países também. Não há maneira de negociar para sair livre se você cometeu um crime na Noruega. O fato é que eles simplesmente não queriam condená-lo por algo que ele não tinha feito. Ele estava mentindo, e eles sabiam disso, porque eles disseram a ele para inventar aquelas mentiras!
O próprio advogado de defesa de Snorre (que era Maçom) até mesmo testemunhou contra seu próprio cliente, já que ele estava muito interessado em me “pegar”, e, quando Snorre foi condenado até o júri pareceu triste (“sinto muito, mas temos que condenar Você também”) e eu não acho que alguém esperava aquilo. Foi uma mudança inesperada para todos nós.
No tribunal eu disse a eles que Snorre não tinha nada a ver com aquilo e que ele estava no lugar errado e na hora errada mas, no dia seguinte, Snorre estava testemunhando e alegou que eu estava errado. Eu tinha planejado tudo e ele sabia porque ele era parte do esquema. Toda a sua estratégia de defesa baseou-se em demonstrar que eu não podia culpá-lo, mas eu sequer tinha pensado nisso (e levei um bom tempo para entender que essa era sua preocupação). Se ele tivesse dito a verdade, ele teria se livrado da condenação mas, ao invés disso, ele insistiu em sua mentira – porque seu advogado de defesa convenceu-o a fazer isso – e ele pegou 8 anos por fazer absolutamente nada.
A mídia divulgou que o assassinato foi o resultado de uma “luta pelo poder” em um “movimento satânico” e que eu o tinha matado para tomar o seu lugar como líder (?). Mas isso não faz o menor sentido. Então é assim que a coisa funciona? Você mata alguém para tomar o seu lugar? Se Você quiser ser indicado como diretor de uma firma, Você não consegue tal coisa matando o diretor atual. Em que tipo de mundo esses jornalistas vivem? Seria num bando de animais ou coisa desse tipo? Isso simplesmente não faz sentido algum. Mas essa era a teoria deles, sua única teoria. O jornalista “dominante” (Michael Grundt Spang), que escrevia para o maior jornal da Noruega, até mesmo gastou seu tempo escrevendo sobre meu cabelo e sobre minha aparência em geral. De acordo com ele, eu “jogava” meu “rabo-de-cavalo castanho” de um lado pro outro “como uma garota” e não possuía “brilho diabólico” ao meu redor, como seria de se esperar de um “satanista diabólico” como eu, e assim por diante. Ele ficou, obviamente, bastante desapontado pelo fato de eu não parecer “diabólico”. Aparentemente nunca passou pela cabeça dele que eu poderia não parecer um “satanista diabólico” simplesmente porque eu não era um “satanista diabólico”... Snorre foi simplesmente descrito como “uma versão menor, mais magra e mais pálida do Conde”. O jornalista certamente não tinha a intenção de que aquilo soasse engraçado, mas certamente soou, simplesmente porque era incrivelmente idiota.
Os outros caras da cena naturalmente ficaram furiosos comigo, já que eles também começaram a acreditar na teoria do jornal sobre uma luta pelo poder, então eles também – com algumas poucas exceções (como Fenriz do Darkthrone e os caras do Mayhem)– fizeram de tudo para me crucificar e, nesse processo, eles deduraram uns aos outros e finalmente, por causa deles, a polícia resolveu quase todos os crimes cometidos pelos caras do black metal na Noruega entre 1991 e 1993. Eu falei com alguns deles depois e disseram-me que, se eles soubessem da verdade, eles nunca teriam me atacado (e, com isso, atacado-se mutuamente) como fizeram. Eles foram manipulados pela mídia e, claro, pela polícia. Mentiram para eles, como para todo mundo e, infelizmente, eles não foram capazes de enxergar além das mentiras.
Fui condenado a 21 anos, a pena máxima na Noruega, e o juiz alegou que eu tive “um motivo incompreensível” para matá-lo. É realmente tão difícil assim entender que eu o matei porque eu soube que ele tinha planos de me torturar até a morte e depois me atacou? Que parte disso o juiz não entendeu? Inicialmente era autodefesa mas, quando ele começou a fugir, eu não estava mais numa situação de vida ou morte então, naquele momento, não era mais autodefesa e sim homicídio doloso e, na minha opinião, aquilo foi um ataque preventivo, para que ele não tivesse uma segunda chance de me matar. Por isso minha pena deveria ter ficado apenas entre 8 e 10 anos! Ao invés disso, eu peguei 21 anos e Snorre pegou 8 anos por fazer absolutamente nada!
Eles também tentaram apresentar o assassinato como brutal e alegaram que ele morreu porque seus dois pulmões tinham sido perfurados. Eles ainda alegaram que eu o esfaqueei 23 vezes. Em primeiro lugar, eu sabia muito bem que ele havia morrido quando eu o esfaqueei na cabeça. Em segundo lugar, ele caiu sobre uma pilha de fragmentos de vidro estando de cueca. Naturalmente, ele se cortou muito – até mesmo sob um de seus calcanhares, já que ele se levantou depois de cair. Eles também sabiam disso, porém alegaram que eu o tinha esfaqueado 23 vezes, só para fazerem as pessoas acreditarem que eu era muito cruel, bestial e brutal. No tribunal mostraram fotos da autópsia a um júri perplexo. As fotos mostravam Euronymous nu sobre uma mesa, com todo o cabelo raspado, seus olhos ainda abertos e todos os cortes numerados a caneta sobre sua pele. Eu sabia que foi humilhante para ele ter sido morto mas, quando eles mostraram as fotos da autópsia no tribunal, aquilo foi certamente muito pior. Matar babacas é uma coisa, mas eu nunca humilharia alguém daquela forma.
Ah, e, claro, o juiz incluiu na sentença que: "Varg Vikernes acredita em Satã", embora eu tenha repetidamente afirmado no tribunal que eu não acreditava nem em “Satã” e nem em “Deus”. Eles ignoraram a verdade e criaram a sua própria realidade, por razões políticas.
Falando do júri, eu tive o “privilégio” de ter o único “curandeiro” cristão da Noruega em meu júri. Ele aparentemente já tinha aparecido na TV, dizendo ser capaz de “extrair o mal do corpo com a ajuda de Jesus” e, dessa forma, “curar” as pessoas. Seria isso uma coincidência? Seria coincidência o fato do único “curandeiro” cristão da Noruega (naquela época) ser escolhido para o meu júri? Ele estava relacionado como “secretário” e eu fiquei sabendo que ele era um “curandeiro” cristão muito depois, em 1995, quando um jornalista me contou sobre isso – e ele também contou que pelo menos outros dois membros do júri eram maçons. Os outros eram todos pensionistas, com exceção de uma ou duas mulheres. Todos eles eram meus “pares”, sem dúvida... O advogado de defesa de Snorre era maçom, como já mencionei, um dos psiquiatras do tribunal era maçom e judeu “sobrevivente” de Auschwitz (ele era um dos três que viviam na Noruega na época), o outro psiquiatra era um extremista de esquerda, meu advogado de defesa era 100% incapaz de ter um emprego remunerado (devido a um problema cardíaco) e, de acordo com o jornalista com quem conversei, pelo menos um dos três juízes também era maçom.
Os incêndios de igrejas quase não foram mencionados no tribunal. Em cada caso, eles apresentaram uma testemunha, que alegou que eu queimei essa ou aquela igreja, e foi só. “Culpado”. Apenas isso. Esse processo foi repetido quatro vezes e eu fui considerado culpado de atear fogo em quatro igrejas, três delas tendo sido completamente queimadas. Não havia uma única evidência sequer em qualquer um desses casos. Eu fui condenado somente devido ao testemunho de uma única pessoa em cada caso. Todas essas testemunhas eram amigos de Euronymous!
Até o meu incompetente advogado não se preocupou em argumentar sobre os incêndios, alegando que “isso não era importante”. “Você não vai receber uma pena muito alta por isso, de qualquer forma”, ele pensou. Outra coisa interessante é que nenhuma impressão digital, ou qualquer outra evidência técnica, foi apresentada no tribunal. Quando fui preso eu tinha uns 3.000 cartuchos de munição (a maioria .22LR, 38 Special, 7,52N, 7.92 mm e calibre 12) em meu apartamento, mas a maior parte não foi nem mesmo incluída na lista de objetos confiscados. Os policiais simplesmente pegaram o que quiseram. Para eles era “munição gratuita”. Eles até roubaram meu capacete de aço da SS, embora eu só possa imaginar porquê.
Finalmente, fui condenado por roubar e armazenar por volta de 150 kg de explosivos (a maior parte dinamite e um pouco de glynite) e três sacolas de detonadores eletrônicos e também por invadir algumas cabanas nas montanhas – das quais eu, de acordo com eles, roubei uma bandeira da Noruega (?!) e um livro, enquanto procurava armas. Eu nunca fui condenado por profanação de sepulturas, como muitos parecem acreditar, ou por atear fogo na Igreja Fantoft Stave. Eles não acharam nenhum “metalhead” burro que pudesse mentir e dizer a eles que tinha me acompanhado no incêndio da igreja, como nos outros casos, então eles não tinham evidência alguma contra mim naquele contexto, e eu tinha até mesmo um álibi, já que uma garota de Oslo tinha passado a noite comigo (mesmo assim meu advogado de “defesa” nem se preocupou em pedir a ela que testemunhasse em minha defesa!). A acusação foi toda baseada em boatos. Além disso, quando o júri não me considerou culpado por incendiar a Igreja Fantoft Stave, a juíza principal ficou tão zangada que disse que era “óbvio” que eu tinha feito aquilo também, mas isso não importava, já que eu receberia a pena máxima mesmo – e, surpreendentemente, ela disse isso antes dos três juízes e membros do júri começarem a discutir sobre a pena, então, obviamente, eles já haviam decidido de antemão que eu deveria pegar 21 anos de qualquer maneira. Eles queriam me usar como exemplo, para mostrar à juventude da Noruega que não se deve brincar com “a Mãe dos Porquinhos”.
O assassinato de Euronymous foi uma bênção para eles. Finalmente eles tiveram uma desculpa para se livrarem de mim (ou foi nisso que eles acreditaram: as pessoas tendem a acreditar que até mesmo um ano na prisão significa “o fim” de tudo). Eu não acho que tudo isso teria acontecido se a mídia não tivesse publicado tantas mentiras sobre mim, porque foram essas mentiras que fizeram Euronymous querer se livrar de mim em primeiro lugar: Eu ganhei tanta atenção que ele ficou com inveja. Portanto o sistema de justiça me condenou a 21 anos porque a mídia me deu tamanha atenção que eu me tornei mais importante e influente do que eu era no início e porque eles foram tão intensamente provocados pelos incêndios das igrejas que perderam a cabeça completamente.
Varg Vikernes quando de sua prisão
Estou furioso com tudo o que aconteceu, mas sei que darei a volta por cima no final e acho que isso é o que realmente importa. Eu nem mesmo os odeio, apenas tenho pena deles. Acima de tudo sou grato por não ser como eles. Recuperarei minha liberdade um dia, mas eles provavelmente não terão melhorado nem um pouco. É como no caso do gordo e do feio: o gordo sempre pode perder peso, mas o feio sempre será feio.
Obrigado pela sua atenção.
Varg "o vilão" Vikernes
Varg "o vilão" Vikernes
Dezembro de 2004
Corruptissima re publica plurimae leges (Cornelius Tacitus) (Quanto mais corrupto é o Estado, mais leis existem)
Hodie mihi, cras tibi (Eu hoje, Você amanhã)
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