Amy Lee: "Bem, eu fiz isso melhor, dessa vez. Quando nós fizemos a turnê de 'Fallen' eu estava absolutamente exausta. Nós não levamos a sério nenhum tempo livre entre uma turnê e outra. Fazer turnê por um ano significa um punhado de turnês com poucos dias ou poucas semanas livres no meio. Nós fizemos a mesma coisa dessa vez, mas ao invés de pegarmos um dia livre antes de ir à próxima turnê, nós pegamos duas semanas aqui e ali. Eu, na verdade, acabei de ter três semanas livres, então me sinto bem preparada para ir. E eu tive tempo suficiente para pensar no setlist e em todas as coisas legais que eu quero fazer mas nós não fazemos há muito tempo. Eu realmente quero fazer desta a melhor turnê porque eu sei que é a última, e eu quero que ela seja estrondosa".
AOL Music: A banda passou por outra rodada de mudanças na formação, com a saída do guitarrista John LeCompt e do baterista Rocky Gray, e a adição do guitarrista Troy McLawhorn e do baterista Will Hunt. Como, não só essa mudança, mas todas as outras alterações na formação do EVANESCENCE, te afetaram?
Amy Lee: "As pessoas, quando falam sobre [as alterações na formação], fazem isso parecer que aconteceu há, eu não sei, poucos meses, ou um ano, ou qualquer coisa assim. Na verdade, isso vem acontecendo há cinco anos. Mas tudo está muito bem agora. Nós mudamos alguns integrantes este ano, e é claro que isso me afeta. É uma grande aposta; não é algo que você sempre queira fazer. Seria muito mais fácil se nós todos pudéssemos continuar juntos, e tudo funcionaria perfeitamente e ninguém cresceria e todos continuariam a mesma pessoa para sempre. Mas não é assim que funciona. É por isso que você passa por vários relacionamentos ao longo da vida. Estamos todos felizes e trabalhando bem agora com Will e Troy. Eles adoram tocar conosco e eu absolutamente amo tocar com eles. É definitivamente uma coisa boa".
AOL Music: Você já começou a escrever algum novo material para o álbum que procederá o "The Open Door"?
Amy Lee: "Há sempre algum tipo de material na minha cabeça ou surgindo. Eu escrevi algumas coisas mas ainda não sei onde colocá-las. Eu não quero fazer um plano, não quero me dar uma data ou preocupação sobre nada. Eu só quero escrever música e então imaginar o que fazer. Eu realmente quero me expandir e continuar em frente. Eu estou escrevendo mas ainda não sei o que fazer com isso".
AOL Music: O que o seu marido trouxe para a sua vida que você talvez não tivesse antes ou não poderia ter sozinha?
Amy Lee: "Isso poderia tomar muito tempo, mas vou te dar apenas uma resposta curta. Ele é na verdade um conselheiro; como um psicólogo. É bem legal, porque é um campo no qual estou sempre dentro. Eu definitivamente aprendi muito com ele ao lado de outras coisas, como o que ele tem a me oferecer à saúde mental, como raciocinar, não raciocinar, analisar o que está acontecendo ao meu redor e por que as pessoas agem do jeito que agem. Eu acho que o mais interessante é que as pessoas te machucam. Quando as pessoas estão sendo más ou cruéis, e você pensa: 'Por que você faria isso?', estão apenas projetando sua própria dor de um jeito diferente. Fica fácil transformar a raiva ou o ódio em qualquer coisa entre pena e amor às outras pessoas... Se fizer algum sentido. Não sei se parece que estou falando do meu marido agora, mas ele é realmente uma pessoa legal e que tem muito a oferecer".
AOL Music: Eu compreendo que o novo single da banda, "Good Enough", foi escrito sobre o seu marido. Isso foi antes de vocês ficarem juntos?
Amy Lee: "Bem, nós nos conhecemos quando eu tinha uns 18 anos, mas nós não tínhamos muito contato, e ele sempre se esforçava para conseguir o meu número ou de algum amigo meu ou quem quer que fosse. Quando eu o encontrei pela primeira vez, eu tive uma grande queda por ele, mas eu estava em outro relacionamento, então não me foquei nisso e tentei não dar importância. Mas é engraçado porque é como a natureza: era pra ser. Anos depois, eu saí de um relacionamento complicado com uma separação difícil e não estava pronta para outro relacionamento. Ele me ligou, tipo, uma semana ou um mês depois e disse: 'Ei, nós podíamos sair; estou na cidade'. Nós morávamos no lado oposto do país. Então eu o encontrei nessa festa, sabendo que era perigoso, então escrevi a música duas semanas depois. Esperei que ficasse pronta e então toquei para ele. Eu sabia que ficaria realmente nervosa; mais nervosa do que tocando na frente de uma platéia inteira. Ele adorou".
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