sexta-feira, 13 de maio de 2011

entrevista com corey taylor


Entrevista de Corey Taylor ao MTV Today
Foi postado nas notícias do MTV Today, que se não fosse pela esposa de Corey Taylor, Scarlett, nunca haveria este segundo album do Stone Sour.
Ela não exatamente incentivou o “frontman” do slipknot a retornar ao estúdio com esse projeto paralelo, ela queria impedir que o mesmo fosse feito antes que as gravações fossem feitas.
“Eu tentei pular da varanda do oitavo andar de um hotel no Sunset [Boulevard] em 14 de novembro de 2003,” Taylor explica. “De fato, ela me parou. Não era a primeira vez que tentei me matar. Já foram varias.” Voltando então, Corey Taylor é um alcólatra completo. Bebeu desde o momento que acordou até quando foi dormir. E Quando disse que o alcool não distorceu suas habilidades para escrever, tocar, e para compor, quase destruiu por completo sua vida naquele momento.
"Eu sumia por longos períodos sem me preocupar com minha própria segurança ou de qualquer outra pessoa," disse ele. "Eu nem mesmo sabia onde estava quando acordava. Eu não me importava comigo mesmo, com minha família, com nada. Eu só lembrava de estar em um bar e depois, mais nada." Após a tentativa de suicídio de Corey, sua esposa lhe deu o ultimato: Ou ele se dedica mais aos dois filhos e a família em si, ou ela pegaria os dois filhos e iria embora. Claro, não foi a primeira vez que Scarlett faria uma ameaça desse gênero, mas desta vez, Taylor viu a importância e o significado, e com isso, pela primeira vez talvez, sentiu que teria que mudar algo em sua vida. “Eu dei uma boa olhada no espelho, e odiei aquilo que vi” disse Corey. “Eu estava inchado, como lixo. Não parecia eu. E Foi então, eu não bebo uma gota desde então.” O novo álbum do Stone Sour, 'Come What(ever) May', que sai em agosto, gira em torno das lembranças dos dias de bebedeira de Taylor e das confissões sobre a árdua estrada da recuperação. Em 'Socio', ele canta: "Fear is in my heart / Just when I stop, it starts / And I can never live this way" ("O medo está em meu coração / Quando eu paro, ele começa / E eu não posso viver assim"). E na levada de piano de 'Zzyzx Rd', ele sussurra baixinho: "I'm falling asleep and I can't see straight / My muscles feel like a melee, body is curled in a U-shape"
"O primeiro ano que passei sóbrio foi o pior ano da minha vida, Meu sistema imunológico estava embriagado. Eu me isolei completamente. Durante todo o tempo me sentia fraco. Eu estava perdido. Algumas vezes você se define pelos seus vícios, e eu era conhecido como um cara festivo. Eu era o cara que estava sempre para sair e tomar umas. E de repente, eu vi quem eu era sem a bebida, e isso exigiu um longo tempo. Eu era um merda egoísta, um cara frio." Apenas depois que Taylor parou de lamentar a perda de sua antiga vida que ele percebeu que estar sóbrio não lhe trazia nenhuma limitação criativa. Repentinamente, ele se sentiu mais vivo, mais motivado e bem menos cínico. "Eu percebi que estava mais interessado em fazer coisas boas do que más," disse ele. "Estava mais interessado em ajudar as pessoas. E isso foi um grande passo. Todos os dias eu me tornava mais forte e, infelizmente, mais verdadeiro. Eu decidi que estava cansado de bancar o palhaço." Enquanto o disco “self-titled” de estréia do Stone Sour, de 2002, era pesado, o novo é muito mais melódico. Os vocais são na maior parte sussurrados e os refrôes são preenchidos com influências de classic rock sobre uma moldura rítmica que lembra bandas como Soundgarden, Helmet e Aerosmith.
"Eu adoro o primeiro disco," disse Taylor. "Foi um grande passo paralelo do Slipknot e o motivo que criamos o Stone Sour. Cada canção é diferente e ainda assim tem uma continuidade. Hoje, muitos soam como cópias de um único hit, e nós optamos pela diversidade. Não tem nada dizendo que você não possa ter canções diferentes e continuar sendo a mesma banda, mas a maioria das pessoas parecem frangos ao falar no assunto, e até a fazer isso."
O primeiro single, '30/30-150', que traz a bateria de Shannon Larkin (Godsmack), é uma das canções mais pesadas do novo album. A letra é uma tem noçoes corrosivas e pesadas, e o refrão é forte. Acaba por conduzir os fãs do Slipknot para o mundo menos turbulento do Stone Sour. "É sobre nunca esquecer de onde você veio, que você é e porque você faz o que faz. Todos tem uma razão pelo que fazem na vida, especialmente se você ama o que faz. Então, essa canção é sobre o cimento que pavimenta essas crenças." Além disso, 'Come What(ever) May' está mais acessível. Para cada riff thrash existente há uma passagem com estilos de grunge harmônico, para cada linha de guitarra mais aguda existe um riff para o gosto das rádios. Para ajudar a dar o brilho comercial no álbum, o Stone Sour convocou o produtor Nick Raskulinecz (Foo Fighters), que salientou o lado radiofônico da banda sem desajustar seu lado mais pesado. Sendo assim, o Stone Sour não escapará da artilharia dos fãs de Slipknot. “Quer saber mais? Que se foda. No final, acabei me orgulhando pelo feito. A primeira vez que ouvi este álbum depois de mixado eu quase chorei. Foi a primeira vez em muito tempo que a música no disco soou perto da música que eu ouvia em minha cabeça. Este álbum supera o primeiro, e se ninguém quiser ouví-lo, eu ainda o ouvirei, porque é impressionante."







Corey: "nós não olhamos o Stone Sour como projeto paralelo"
O Cantor do Slipknot, Corey Taylor, recentemente foi entrevistado pela AOL Music sobre sua outra banda, Stone Sour, onde eles estão em fase de lançamento do seu segundo album "Come What(ever) May", dia 1º de agosto.
"Nós não olhamos isso como um projeto paralelo". Taylor contou ao AOL Music. "Essa é a nossa atual banda e colocaremos toda nossa energia, muito trabalho e atitude, e eu acho que esse é o motivo que farão as pessoas reconhecer isso. Nós estamos esperando algo que provavelmente nos tomará muito tempo."
O novo album do Stone Sour foi gravado nos estudios 606 no sul da Califórnia, em Janeiro. Aém disso, a banda "recrutou" um novo baterista, Roy Mayorga durante os ensaios. Corey diz que tudo foi controlado de acordo com o novo diretor de gravações da banda Dave Grohl, que trabalhou com Foo Fighters e Nirvana.
Entretanto, Grohl ajudou Corey a tentar passar uma fase que só faria ele perder tempo: "Eu e ele faziamos correntes competições para parar de fumar, o que é legal, porque nós dois fumamos pra caralho!"

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